Como sentir-se calmo, como sentir-se bem, num ambiente tão se esqueça de tudo e pense só em você, desde que não seja uma imagem ou um pressentimento. Tenho sentimentos, mas quem se importa com isso, me perco até quando penso e estou escrevendo. Tudo se torna desnecessário, descartável. Cansado de imaginar, que este belo dia iria chegar, de que precisaria fazer de tudo, desde que fizesse algo ou alguma coisa, me chamaram de inútil, na realidade ninguém chamou. Imagina se alistar no exército deles e vivenciar isto do nascimento a morte, insano seria permitir-me, e agora, falo-te dos outros.
Pode até me dizer que talvez exista amor, ou que o amor seja daquela forma que me foi sentida alguma vez, o amor da desgraça, o queimador de memória, o interminável céu e inferno, tudo que nunca foi realidade, nenhum daqueles momentos, apenas a dor no espírito permanece por permitir-me lembrar, desocupado estarei ou, realmente preciso me definir a algo, ou alguém, me permitir o estar querendo ser o que imaginam que deveria ser, não que negue, ou incomode, ah… se a palavra “incomodar” não existisse seria tudo mais fácil, menos bagunçado, menos desorientado, não receberia informações alteradas, tudo seria correto, nada iria parecer distante, nem um ultraje, o mundo te envergonhou, te fez parecer que era, ou iria… te molestou, te machucou, te agrediu, te trucidou, disseram que haveria de ser alguém, mas nego, pois não me disseram.
Hoje contento transbordado num mar de ignorância que determinadas coisas fazem incrivelmente mal a um homem, escuto os gritos de uma criança, quem se importa, a música alta no carro, o passar de um avião, o sair de um carro, a conversa ao lado, necessidades de deslocamento ensebadas por desejos vindo de cada um dos que residem; a permanecer, imaginando cenas do rosto sendo continuadamente empurrado numa quina de granito, as gengivas se partem, rasga a boca rasgada, parece até como se alguém dissesse “delícia”, e estou aqui vivo neste, fecho os olhos e imagino “o que posso fazer?“
Se dói? Dor em ter de ter tonado a ti o seu próprio destino e por si ainda é obrigado a perdoar seus próprios erros e devaneios, por acreditarem não serem iguais a ele por não acreditar ser igual a eles. Como pode ser bom pensar tanto, desde que descubras alguma coisa verdadeira que transcenda seu mundo’
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